"O Dalai Lama é um exilado político há muito envolvido em atividades separatistas sob a capa da religião", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying.
De acordo com a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Caitlin Hayden, Obama irá se encontrar com o Dalai Lama na sua condição de líder religioso e cultural.
"Exortamos os Estados Unidos a terem seriamente em conta as preocupações da China, a cancelarem imediatamente o encontro e a não proporcionarem ao Dalai Lama uma plataforma para promover atividades separatistas anti-China", disse a porta-voz chinesa. Segundo ela, a China tem profunda preocupação em relação ao encontro e apresenta um solene protesto aos Estados Unidos.
O Dalai Lama, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1989, exilou-se na Índia em 1959, depois de uma rebelião frustrada contra a administração chinesa no Tibete. Situado na Cordilheira dos Himalaias, o Tibete é uma Região Autônoma da China, estatuto que partilha com quatro outras províncias chinesas, entre as quais a vizinha Xinjiang, de maioria muçulmana.
Agência Brasil