Economia

Cebolas híbridas garantem produtividade e qualidade a produtores

O Brasil é hoje o 8º país produtor de cebola do mundo, com participação de cerca de 2% na oferta mundial e de 36% da produção na América Latina. Esses dados mostram a importância da hortaliça para a agricultura nacional.

“Assim como as demais hortaliças, a cebola sofre grandes oscilações do mercado de acordo com a oferta e procura. Mesmo assim, se pegarmos uma média de preços ano a ano, podemos ver que a cultura dá boa rentabilidade ao produtor”, afirma o Especialista em Bulbos e Raízes da Agristar, Heriton Felisbino.

Essas oscilações, junto com as mudanças climáticas, as pragas e as doenças, são as principais preocupações dos agricultores que trabalham com a cebola. Para Felisbino, o aparecimento dessas pragas ou doenças compromete diretamente o desenvolvimento da cultura e pode reduzir drasticamente a produtividade.

“Uma alternativa que tem agradado cada vez mais produtores de todo o país são as cebolas híbridas, que garantem ao cebolicutor maior produtividade, uniformidade de bulbo, qualidade na pós-colheita e ampliação da janela de plantio em comparação com os materiais chamados OP’s (de polinização aberta)”, explica.

Por meio de pesquisas e testes em campo, a Topseed Premium, linha de sementes profissionais da Agristar e líder na comercialização de sementes de cebolas no mercado brasileiro, desenvolveu sementes de cebolas híbridas que se adaptam a cada fase de plantio e região, buscando atender as necessidades do produtor.

Levando em conta a época de plantio, tratos culturais adotados, região e manejo de adubação e do solo para explorar seu máximo, as cebolas híbridas proporcionam melhores resultados no campo. De acordo com dados do mercado nacional, as cebolas híbridas atingem produtividades acima de 60 toneladas por hectare, podendo chegar a 120 toneladas. “Temos cebolas híbridas com alto potencial genético e que respondem linearmente aos tratos culturais, por isso chegam a essas produtividades”, reforça o especialista.

É importante, antes de tudo, que o produtor escolha o híbrido certo para a sua região, época e condições de clima. “É o perfil de produção que vai traçar essa decisão, e o produtor deve estar seguro de ter tomado a atitude certa, com apoio profissional e contando com empresas sérias e idôneas para adquirir sua semente”, recomenda Felisbino.

FONTE: PrimeiraHora | AGROLINK

Redação

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