Esportes

CBV faz diagnóstico do vôlei brasileiro e MT é bem avaliada

O projeto de desenvolvimento intitulado “Voleibol Melhor”, criado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), com o objetivo de conhecer e expandir toda a malha estrutural da modalidade, passou, entre 16 e 19 deste mês, por Mato Grosso.

Esse foi o décimo estado visitado, desde março deste ano, para realização de um diagnóstico com três perspectivas: conhecer as estruturas das federações, a cadeia produtiva de cada estado e os eventos locais.

De acordo com o gerente de desenvolvimento da CBV, Renato D’Avila, que assumiu a pasta em agosto de 2014, a ideia é coletar informações legítimas sobre o trabalho desenvolvido por todas as federações e, com base nesse diagnóstico – ou raio x da modalidade de cada estado – traçar um plano de desenvolvimento para o vôlei. Essa atividade investigativa já passou pelas regiões Norte, e agora pelo Centro-Oeste e Distrito Federal e seguirá para as demais regiões.

“Temos a missão de auxiliar no crescimento do esporte. Mas antes precisamos ter informações que possam compor um plano de ação com esse fim. Por isso estamos mapeando a estrutura de todo o País para que, com base nisso, possamos identificar os principais problemas e ainda criar caminhos para solucioná-los. O Brasil é muito grande e as diferenças regionais são imensas. Por isso o diagnóstico é uma ferramenta fundamental para esse processo”, explica Renato.

Para D’avila, apesar de o diagnóstico não ter sido concluído, há um fator que deve ser detectado em todos os estados como responsável por travar os avanços da modalidade: a falta de recursos financeiros. 

“Mato Grosso, por meio da Federação Mato-grossense de Vôlei (FMTV), tem papel atuante dentro da modalidade. É um estado que sempre está representado com equipes competitivas nos nossos campeonatos brasileiros de seleções de base. Já teve equipe de superliga. Já sediou diversos níveis de eventos da CBV, desde brasileiros até internacionais. Ou seja, é uma federação que está no caminho certo. Que consegue fazer as pessoas praticarem a modalidade. O que beneficia a sociedade”, disse D’Avila.

Redação

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