Tudo parecia estar caminhando para um final feliz no melhor estilo dos contos de fada. No entanto, o romance do passado de sua mãe com o noivo veio à tona e destroçou seu coração. Arrasada, Gina buscou consolo na igreja e já está se recuperando, inclusive com um novo pretendente na área. A atriz Carolina Kasting, intérprete da personagem, conversou com o site de Amor à Vida sobre essa reviravolta. Confira abaixo o bate-papo:
O que está achando da nova fase da personagem?
Toda a trajetória dela, desde o início da novela, foi importante para trabalhar essa humildade da personagem e, depois, o desabrochar. Ela é muito boa, altruísta, está sempre deixando que o outro viva, que o outro faça, e fica sempre escondida. O Herbert apresentou coisas novas para ela e levantou sua auto-estima. Por isso é tão difícil abdicar desse amor. O contato com a igreja evangélica foi feito de uma forma muito natural, é um momento de dor em que ela encontra conforto nessa igreja. Nesse caso, é a evangélica, mas poderia ser qualquer outra religião. É a palavra de Deus, o contato com uma força superior que permite a ela suportar esse momento. O que acho muito bonito no texto do Walcyr (Carrasco, autor da novela), é que ela não só está em processo de superação, como também amadurece.
Acredita que a Gina amadureceu com tudo o que aconteceu?
Eu vejo a Gina muito mais madura, até mesmo por causa do encontro com o Elias (Sidney Sampaio), que se deu de uma forma totalmente diferente. Aquela Gina meio infantil, meio encantada, como se estivesse vendo o príncipe, não existe mais. É uma Gina mais consciente, mais madura. Ela se aproxima dele, mas primeiro deixa claro quem ela é, e tenta perceber quem ele é.
Você sente apoio do público?
O público já me deu um retorno disso. É tão recente e já ouvi pessoas falarem: “Que interessante, o Elias chegou de uma forma tão delicada, tão respeitosa”. É um personagem que entra na vida dela em um momento muito delicado, em que ela ainda está tirando o Herbert da cabeça e do coração. Na época da revelação do romance do Herbert e da Ordália, as pessoas me falavam: “Ai, ele não pode ser seu pai, não pode”. Porque elas não queriam que a Gina sofresse. Uma mulher me falou assim em uma rede social: “Eu quero muito assistir à novela hoje à noite, mas ao mesmo tempo não quero porque sei que vou ver a Gina sofrer. E eu não quero que ela sofra.” Há uma identificação extrema, porque é uma personagem ética, de valores, uma mulher boa, pura, feliz. A entrada do Elias é uma esperança, as pessoas ficam muito felizes com essa nova possibilidade.
A Gina vai cuidar mais dela mesma a partir de agora?
Acho que sim, acho que isso vem junto com a maturidade. E torço até para uma possível relação entre eles, que ela possa de repente cuidar dele. Eu não sei qual o passado dele, acho que vem coisa bombástica por aí, mas espero que ela possa cuidar dele, que possa ajudá-lo. Acho que o amor entre os dois pode ser realizado a partir desse cuidar do outro.
Globo
