Circuito Pet

Cão idoso: os cuidados na melhor idade

Pois é… nossos melhores amigos vivem menos e não tem nada que possamos fazer a respeito. Fica ao nosso alcance prover uma vida maravilhosa cheia de amor e uma velhice com muito cuidado, atenção e ainda mais amor para um cão idoso!

Fazendo uma média entre diferentes raças e tamanhos, a terceira idade chega para os cachorros por volta dos 8 anos. Assim como os humanos, são diversas as mudanças físicas pelas quais o bichinho passa e é nessa hora que nosso cuidado com a saúde e o bem-estar deles deve ser redobrado.

Doenças

Com a imunidade mais baixa, os cachorros idosos ficam mais suscetíveis a doenças. Infecções podem aparecer mais facilmente e são muito mais perigosas nessa fase.

Além disso, não podemos esquecer que os órgãos, assim como dos humanos, também vão ficando debilitados. Cuidados especiais com os rins, o coração e pulmão vão garantir que seu amigo fique saudável.

Para evitar qualquer tipo de sofrimento, o cão idoso deve fazer acompanhamento de seis em seis meses com o médico veterinário, sempre realizando aquele check-up básico para ver se tudo anda trabalhando direitinho e nos conformes.

Outra coisa: cão idoso também deve tomar as vacinas anuais! Lembra que falamos aqui sobre a vacinação? Pois então… elas mantêm esse ritmo por toda a vida do animal.

Alguns animais podem apresentar disfunções cognitivas, similares ao Alzheimer nos humanos. Atividades que costumavam fazer corretamente como sentar quando você pedir, ou mesmo fazer as necessidades no lugar certo, podem não mais acontecer. Não brigue ou o puna! Nessa fase da vida ele só precisa de amor e carinho, mais nada!

Fora isso, temos as artrites e artroses e essas não têm jeito, elas aparecem e não dão sossego para o pobre velhinho. Subir e descer do sofá, em escadas, ou o simples ato de estar deitado e levantar pode causar grande dor e desconforto.

Além dos medicamentos certos que seu veterinário for indicar, uma dica que deve, inclusive ser aplicada mesmo antes de o cão chegar à terceira idade, é sempre deixar esses “obstáculos” mais fáceis para o cão. Rampinhas para ele subir no sofá e diminuir a frequência com que ele sobe e desce escada ao longo do dia (ou mesmo fazer uma rampa na escada de casa), vão prevenir essas dores além de outras como o bico de papagaio, que acomete principalmente animais mais baixinhos, com as patas curtas.

Alimentação

A obesidade é um fator muito comum na vida de um cão idoso. O metabolismo desacelera e a disposição para gastar energia já não é mais a mesma. Logo, a quantidade de comida deve ser reajustada para evitar este problema.

O mais indicado é que se converse com o médico veterinário para adaptar a alimentação à nova etapa de vida do cão. Independe de o seu amigo comer ração ou possuir uma alimentação natural (como já falamos aqui), ele deve consumir mais fibras e vitaminas e menos gorduras.

A alimentação certa na quantidade adequada vai garantir que o organismo do seu pet funcione melhor, que ele tenha mais disposição e até mesmo a pelagem vai ficar mais brilhante e forte (já que essa parte também é afetada durante a velhice, ficando mais fina e ressecada).

ães e humanos na velhice

Assim como nós humanos, os cachorrinhos também apresentam alguns fatores muito característicos da velhice. A cegueira e a surdez muitas vezes podem ocorres por algum fator externo que possua cura, como no caso da catarata. Já a surdez, mesmo que leve, é inevitável e talvez você tenha que falar o nome dele um pouco mais alto na hora de chamá-lo para jantar.

Os dentes também precisam de um cuidado especial no cão idoso. Já falamos aqui sobre a importância da escovação no cães e, se você fizer sempre direitinho, as chances de seu amigo ter dentes saudáveis na velhice são grandes! Continue com os mesmos cuidados de sempre, observando se houve a perda de algum dente ou se ele apresenta sinais de dor e incômodo na hora de comer, isso pode ser resultado de algum problema na dentição.

Nossos amigos de quatro patas também ficam ranzinzas quando velhinhos. A paciência com filhotes e mesmo com certos humanos pode ser quase nula levando até a um comportamento um pouco mais agressivo. Deixe seu amigo curtir em paz a aposentadoria sem deixá-lo estressado. Ambientes quentinhos, superfícies macias e longe da agitação vão deixar seu bichinho mais calmo ajudando no bem-estar do animal.

Exercício

Apesar da pouca disposição, é importante levar seu bichinho para fazer atividades. Nunca ultrapassando os limites físicos dele, claro! Caminhadas leves, no horário mais fresquinho do dia farão muito bem para você e para seu pet.

#amor #cachorro #cuidados #pet #petlove

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar