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A JBS reportou lucro líquido consolidado de R$ 887,1 milhões no terceiro trimestre de 2016, uma queda de 74,2% ante os R$ 3,44 bilhões registrados em igual período do ano passado, quando a companhia teve ganhos recordes com derivativos. Na comparação com o lucro de R$ 1,536 bilhão do segundo trimestre, o recuo foi de 42,3%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da JBS entre julho e setembro foi de R$ 3,144 bilhões, com queda de 18% ante o terceiro trimestre de 2015 (R$ 3,833 bilhões). As receitas da companhia alimentícia, por sua vez, alcançaram R$ 41,166 bilhões, uma queda de 4,3% na mesma base de comparação. O fluxo de caixa livre somou R$ 782,1 milhões no período.
"Em nossas operações internacionais, obtivemos bons resultados em todas as unidades de negócios. Já em nossas operações na América do Sul tivemos um trimestre desafiador, especialmente no Brasil, devido à forte valorização do real, que impactou a rentabilidade das nossas exportações, bem como à expressiva alta dos grãos", destacou Wesley Batista, CEO global da JBS, no relatório de resultados.
A alavancagem da JBS ficou em 4,32 vezes, ao final de setembro, ante o registrado no segundo trimestre deste ano de 4,10 vezes. A JBS encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 48,855 bilhões. A porcentagem da dívida de curto prazo em relação à dívida total ficou em 31% no período, dos quais 73% são linhas lastreadas às exportações das unidades brasileiras. Ao final do período 91,7% da dívida era denominada em dólares.
Fonte: Estadão