Política

Câmara pode votar PECs hoje sobre incentivo à ciência e mais defensores públicos

 
A primeira, que acrescenta as expressões ciência, tecnologia, pesquisa e inovação em diversos artigos da Constituição, tem o objetivo de ampliar as políticas públicas e a concessão de estímulos da União e dos estados e municípios para essas áreas. O texto também abre a possibilidade de uso de recursos públicos para fortalecer empresas inovadoras e polos tecnológicos. A proposta também inclui na Constituição a necessidade de efetivação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em regime de colaboração entre os setores público e privado e com funcionamento a ser regulado em lei federal.
 
A segunda PEC prevê que a União e os estados garantam a presença de, pelo menos, um defensor público em todas as seções da Justiça Federal e em fóruns da Justiça Estadual, em até oito anos. Enquanto isso, os defensores que forem contratados deverão preencher, prioritariamente, as vagas nas regiões com maiores índices de exclusão social e concentração populacional.
 
Os governistas acreditam que há acordo entre os parlamentares para aprovação das propostas e esperam votação tranquila.
 
Enquanto isso, a votação do Marco Civil da Internet e dos destaques do novo Código de Processo Civil (CPC) permanecem no impasse. A expectativa é que os deputados iniciem o debate sobre sobre o texto do Marco Civil ainda nesta quarta-feira.
 
Quanto ao novo CPC, apesar de alguns destaques já terem sido votados, com o que limita a penhora online de contas, foi suspensa, de manhã, a sessão que apreciaria alguns destaques, após divergências no destaque do PPS ao novo código (PL 8046/10) que trata dos efeitos das decisões judiciais sobre questões prejudiciais – que não são o objeto da ação.
 
Outro tema polêmico é o que trata do regime de prisão para o devedor de pensão alimentícia. O tema ainda não chegou sequer a ser debatido, mas tem causado divergência entre os parlamentares. O texto aprovado prevê que o devedor terá dez dias para justificar a dívida – atualmente, a lei concede três dias de prazo. Caso a dívida não seja quitada, o texto aprovado determina que o devedor seja preso inicialmente em regime semiaberto. O regime fechado seria aplicado somente aos reincidentes.
 
A bancada feminina é contra o texto aprovado, por considerá-lo um retrocesso na legislação, e defende a manutenção do texto atual.
 
Agência Brasil

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões