Economia

Caixa: filtrar classe social no auxílio-emergencial não é papel do banco

Identificar a classe social de quem pede o auxílio-emergencial de 600 reais não é papel da Caixa Econômica Federal, disse o presidente do banco estatal que coordena a distribuição do benefício do governo federal dirigido a famílias de baixa renda.

“Isso não é papel da Caixa”, disse Pedro Guimarães durante apresentação pelo canal do banco na internet nesta quarta-feira.

A afirmação veio após o jornal Valor Econômico ter publicado mais cedo o resultado de um estudo mostrando que um terço das famílias das classes A e B pediu o auxílio emergencial e que 69% dos pedidos foram aprovadas, o que equivale a cerca de 3,9 milhões de lares com maior renda.

De acordo com Guimarães, 107 milhões de pessoas se cadastraram para receber auxílio-emergencial, criado pelo governo para tentar aliviar os efeitos econômicos das medidas de isolamento social para combater a pandemia do coronavírus.

Desse universo submetido à Dataprev, quase 60 milhões deles se enquadraram nas regras, enquanto cerca de 39 milhões tiveram o pedido negado.

Para o executivo, o papel do banco é evitar ao máximo as fraudes bancárias e, nisso, a Caixa está sendo bem-sucedida.

“O nível de fraudes na Caixa envolvendo o auxílio emergencial é próximo de zero”, disse Guimarães.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26