De acordo com o FMI, a Rússia crescerá 3%, a Índia, 5,1%, a China, 7,3% e a África do Sul, 2,9%. Já o crescimento global foi projetado em 2,9%, em 2013, subindo para 3,6% em 2014.
Segundo o FMI, grande parte do crescimento deverá ser impulsionada pelo avanço das economias consideradas desenvolvidas. Por outro lado, o crescimento nos principais mercados emergentes, embora ainda forte, deverá ser mais fraco do que a previsão do FMI anunciada anteriormente.
O fundo, no entanto, considera um movimento natural, após os estímulos para o enfrentamento da crise. A organização destaca ainda que os gargalos estruturais na infraestrutura, mercados de trabalho e de investimento também têm contribuído para desaceleração em muitos mercados emergentes.
Para o FMI, essa transição de crescimento e a política monetária adotada pelos Estados Unidos são novos desafios e apresentam riscos. “Apesar de o Federal Reserve [Banco Central dos EUA] decidir recentemente não diminuir o ritmo das compras de ativos, as saídas de capital dos mercados emergentes caíram um pouco, e os rendimentos de títulos norte-americanos continuam bem acima dos níveis do início de maio."
Agência Brasil