Cidades

Bolsistas do Ciência sem Fronteiras trocam experiências

 
O estudante Vinícius Santana dos Santos estudou engenharia mecânica em Cingapura durante um ano e três meses e conta que veio dizer aos novos bolsistas que aproveitem todas as oportunidades. “Sugiro que sejam proativos, pois esse é o perfil das universidades lá fora. Corram atrás de oportunidades, façam novas amizades, estudem novas línguas. A melhor dica é estar ocupado 24 horas por dia, conhecendo novos projetos. Minha experiência lá foi incrível e tive a oportunidade de vivenciar um ambiente de altíssima qualidade acadêmica e de empreendedorismo”, disse.
 
O ministro da Educação, Henrique Paim, recepcionou os estudantes que, nos próximos dias, viajam para iniciar os estudos. Após o encontro, ele fez um balanço do programa. “O balanço é bastante positivo, temos mais de 60 mil bolsas concedidas e agora chegaremos a 80 mil, com a nova leva de 18 mil bolsas concedidas. Estamos muito próximos de atingir nossa meta de 101 mil bolsas”, disse. “Com isso, o programa vem cumprindo seu papel e isso vai ajudar que o Brasil cresça mais, se desenvolva a partir da educação, da pesquisa”, acrescentou.
 
O Ciência sem Fronteiras já selecionou mais 18 mil estudantes que, a partir do segundo semestre de 2014, embarcam para estudar em diversos países. Esses estudantes foram selecionados a partir dos editais lançados em outubro de 2013.
 
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, disse que o domínio da língua inglesa não será um problema para os próximos bolsistas. “Temos o My English Online, com mais de 500 mil inscritos. Também oferecemos o teste e o inglês presencial. Temos 120 professores americanos nas universidades ensinando inglês. Então, não vamos mais precisar mandar estudantes que não tenham proficiência em língua inglesa. O problema que tivemos foi muito pontual com os 9 mil que foram para Portugal e depois aceitaram ir para outros países”, disse.
 
O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 pelo governo federal com a meta de conceder 101 mil bolsas. Pode concorrer às bolsas de graduação quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teve nota igual ou superior a 600 pontos. É necessário ainda ter domínio da língua inglesa e bom desempenho acadêmico. A bolsa cobre despesas do estudante no exterior como alojamento, alimentação e gastos com material didático. O governo custeia também as passagens aéreas.

Redação

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