A denúncia foi feita pelo vice-presidente da entidade, Prieto Ceniccola, que explicou que há quase duas semanas os proprietários têm dificuldades em abrir portas, "não só pela insegurança, mas pela falta de alimentos".
A deputada Zoraida Parra, do Partido Socialista Unido da Venezuela, denunciou que setores da oposição estiveram em vários estabelecimentos, alertando os proprietários que, ou as portas ficam fechadas, ou os estabelecimentos seriam destruídos.
Saiba Mais
Carnaval divide oposição e governo na Venezuela
Situado a 850 quilômetros de Caracas, o estado de Táchira faz fronteira com a Colômbia e tem registrado um número significativo de cidadãos portugueses.
Em 19 de fevereiro, o governador de Táchira, José Gregório Vielma Mora, denunciou que 120 paramilitares estavam no estado e provocaram várias situações de instabilidade.
Há 16 dias, são registrados protestos em várias localidades da Venezuela. Atos de violência deixaram pelo menos 14 mortos, dezenas de feridos e mais de 500 pessoas detidas.
Os protestos começaram em 12 de fevereiro, com uma marcha pacífica de estudantes contra a insegurança, mas intensificaram-se no mesmo dia, quando confrontos entre manifestantes, forças da ordem e grupos armados, provocaram a morte de três pessoas.
Na quarta-feira (26), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atribuiu a morte de mais de 50 cidadãos à violência e às barricadas que impedem, por exemplo, a chegada de assistência médica.
Agência Brasil