A aurora boreal é resultado da energia liberada por campos magnéticos solares. Na Terra, essa energia interage com oxigênio e nitrogênio para produzir um show de luzes vermelhas, verdes e roxas.
No início da semana, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) havia emitido alerta sobre a potência das ejeções de massa coronal (ou CMEs, na sigla em inglês), que poderiam causar interrupções em sinais de GPS, comunicações por rádio e transmissões de energia.
Individualmente, as tempestades não justificariam advertências especiais, mas o curto intervalo atípico e sua rota direta para o planeta levou o órgão a divulgar comunicado. Até o momento, nenhum dano grave foi registrado nos sistemas terrestres.
De acordo com site da NOAA, neste sábado a Terra ainda está sob influência da tempestade geomagnética e seus efeitos devem permanecer por um curto prazo.
Com visão privilegiada do fenômeno, o astronauta americano Reid Wiseman, que está na Estação Espacial Internacional, postou duas fotos mostrando a aurora boreal sobre parte da Terra.
G1