"Os oito corpos foram encontrados na latrina da aldeia. Três deles tiveram sua garganta cortada", disse Damantang Albert Camara à Reuters por telefone de Conacri.No entanto, o primeiro-ministro da Guiné, Mohamed Saïd Fofana, falando em uma mensagem de televisão que havia sido gravada mais cedo, disse que sete corpos de nove pessoas desaparecidas haviam sido encontrados.
Ele afirmou que seis pessoas foram presas após o incidente, que ocorreu na terça-feira em Wome, uma aldeia perto da cidade de Nzerekore, no sudeste da Guiné, onde o ebola foi identificado pela primeira vez em março.Desde então, o vírus já matou 2.630 pessoas e infectou pelo menos 5.357 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria na Guiné, na vizinha Serra Leoa e na Libéria. Ele também se espalhou pelo Senegal e a Nigéria.
Autoridades da região se depararam com temor generalizado, desinformação e estigma entre os residentes dos países afetados, o que complica os esforços para conter a doença altamente contagiosa.
Fofana disse que a equipe que incluía administradores locais, dois oficiais médicos, um pregador e três jornalistas, que acompanham o grupo, foi atacada com pedras por uma multidão hostil da aldeia quando tentava informar as pessoas sobre o ebola.Ele disse que era lamentável que o incidente tenha ocorrido enquanto a comunidade internacional está se mobilizando para ajudar os países que lutam para conter a doença.
G1