Cidades

Assembleia de SP vai gastar quase R$ 5 milhões em carros de luxo

A Assembleia Legislativa de São Paulo vai gastar pelo menos R$ 4,8 milhões na compra de 56 carros de luxo para os deputados estaduais e funcionários de alto escalão da Casa. O valor unitário de cada veículo foi estimado em R$ 82.668,00. Cada revisão vai custar R$ 4.156.

A abertura do pregão eletrônico para escolha da empresa fornecedora está marcada para 27 de julho. Vencerá quem oferecer o menor preço. O edital exige sedan médio, quatro portas, distância mínima entre eixos de 264 cm, motor de 1.8 litros, potência de 140 cavalos, transmissão automática, direção assistida, ar condicionado, trio elétrico, air bag duplo, freios ABS e navegador GPS integrado ao painel.

A licitação diz que a empresa vencedora, após a assinatura do contrato, deverá entregar os veículos na sede da Assembleia, no prazo de até 60 dias corridos, com todos os tributos, embalagens, fretes, licenciamento e emplacamento.

O secretário-geral parlamentar da Casa, Sérgio Turra Sobrane, disse que os veículos vão substituir parte da frota que registra alta quilometragem. "Depois que eles forem adquiridos, serão distribuídos nos vários departamentos, exatamente para substituir veículos que já estão razoavelmente rodados, com mais 100 mil km, alguns com mais de 200 mil km e que estão exigindo muita manutenção", afirmou.

Nesta quarta-feira (15), a Assembleia vendeu 38 veículos antigos por R$ 826 mil, último lote de carros alienados para renovação da frota. "Uma parte do lote foi vendida no ano passado e hoje concluímos a venda do restante. Não sobrou mais nenhum. Conseguimos vender todos." Segundo Sobrane, quando os novos veículos comprados chegarem outros 56 serão vendidos.

Segundo o secretário-geral parlamentar, a frota total de veículos de representação tem, em média, 100 a 115 veículos. Cada um dos 94 deputados tem um veículo de representação. A frota é maior do que o número de deputados.

A última licitação para compra de veículos ocorreu há cerca de um ano e meio, quando foram comprados pouco mais de 40 carros da marca Cruze, que ainda estão rodando. "Não são esses que serão substituídos. Talvez um ou dois desses carros que já tiveram algum sinistro ou porque já ultrapassaram quilometragem muito alta e que já se recomenda a troca", disse Sobrane. 

Segundo ele, não se pode trocar veículo com menos de 100 mil km rodados, o que dá de dois anos e meio a três anos e meio de uso e que coincide com o tempo de garantia.

Fonte: G1

Redação

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