Na tarde desta segunda-feira (16), a mesa diretora da Assembleia Legislativa resolveu abriu um processo administrativo para apurar as causas da explosão que matou três funcionários que reformavam o gabinete 114. As vítimas tiveram queimaduras graves e inalaram gases tóxicos e morreram entre domingo e ontem.
Conforme nota oficial a imprensa, a AL não realiza reformas em seus gabinetes. Cada uma das salas é de responsabilidade dos 24 parlamentares, que possuem autonomia de contratar serviços ou não. Ainda segundo a nota a Assembleia Legislativa ‘se colocou à disposição das autoridades para colaborar na apuração do caso, prestando todas as informações necessárias’.
O acidente ocorreu na sexta-feira, quando três trabalhadores terceirizados faziam a instalação de um tapete e estavam utilizando um produto (Thinner) altamente inflamável. Segundo o Corpo de Bombeiros, provavelmente uma faísca deve ter impulsionado a explosão.
Luciano Henrique Perdiza, uma das quatro vítimas da explosão ocorrida em um dos gabinetes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, não resistiu aos ferimentos e faleceu no início da tarde desta segunda-feira (16). Ele estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Pronto Socorro de Cuiabá desde a noite de sexta-feira (13), com queimaduras de 2º e 3º grau em 85% do corpo.
No dia do incêndio, Luciano realizava serviços de aplicação de um carpete, ao lado dos colegas Jhonatan Bruno Paes e Wagner Nunes de Almeida, que faleceram no domingo (15), eles tiveram, respectivamente, 100% e 90% dos corpos queimados, além de terem inalado fumaça tóxica decorrente da explosão.
Um assessor parlamentar, que estava próximo do gabinete parlamentar onde ocorreu o acidente já havia sido liberado do Pronto Socorro no final de semana.