Os smartfones e as smart tv’s são os presentes mais procurados nas lojas neste fim de ano pelos cuiabanos. Mesmo quem busca opções mais baratas, também entra nas lojas com esses eletrônicos em mente. Os acessórios destes produtos, como o fones bluetooth e capas de celulares, também tem sido muito comprados como opções de presentes.
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A gerente de marketing do Pantanal Shopping, Ticiana Pessoa, afirma que o setor de tecnologia é sempre o mais concorrido no fim de ano. “O setor da tecnologia cresce 7% nesta época, sempre é o mais procurado. Os consumidores buscam mais no final do ano por conta do 13° salário, quando ele pode comprar os lançamentos e estão dispostos a gastar um pouco mais”, relata.
Nos meses de novembro e dezembro, o Pantanal Shopping registrou um aumentou de 5% no fluxo de veículos no estacionamento e as vendas no shopping cresceram 10%. “Não tivemos nenhum mês negativo, mas crescemos muito nos meses de novembro e dezembro. No final de ano os vendedores expõe mais as ofertas e também colocam uma vitrine mais vistosa para atrair novos clientes”, diz Pessoa.
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Outro destaque nas compras são os chocolates, As marcas tem feito um alto investimento em publicidade e geralmente são produtos com um valor mais baixo. “Marcas como Cacau Show e Kopenhagen investem muita nesta época, com novas embalagens, abaixam os preços e contam com várias plataformas de publicidade”, comenta.
2017 será de recuperação
Juros mais baixos, a metade do ano passado respectivamente, o baixo nível de desemprego e uma maior confiança do consumidor são os principais fatores para que o as vendas em dezembro sejam 10% melhor do que no mesmo período de 2016. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) o gasto médio por presente deve ficar em torno R$110 a R$130 reais.
O presidente da CDL, Nelson Soares Junior, disse que nesta época do ano os brinquedos e as roupas são mais procurados também. “É normal, por causa dos presentes para as crianças. Porém, roupas e calçados estão em alta pelo preço acessível, depois vem os eletrodomésticos como geladeira, fogão e televisão e também os de uso pessoais como os smartfones”, afirmou o presidente.
Para Soares, o Natal de 2016 foi um dos piores da história. Porém, em 2017 espera-se uma grande melhora. “Pela melhora do consumo das famílias, um maior índice de empregos, as taxas de juros caíram mais da metade, entre outros fatores, são os principais motivos dessa melhora. O brasileiro está voltando a ter confiança para comprar”, relata.
Consumidores estão mais informados e lojistas estão respeitando, diz Procon
O número de reclamações no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/MT) caíram nos anos de 2015 à 2017 entre novembro e dezembro.
Conforme o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), nos meses de novembro e dezembro de 2015, no quesito produtos, onde são incluídos eletrodomésticos e brinquedos, foram feitas 664 reclamações .
Nos dois últimos meses de 2016, o Procon recebeu 447 reclamações, e, em 2017, foram 347 consumidores insatisfeitos com os seus produtos.
O assessor jurídico do Procon, Rolf Santiago, disse que os comerciantes estão mais conscientes. “As reclamações de novembro e dezembro são de reflexo da Black Friday, a queda nos alivia mostrando que os consumidores estão informados e que os lojistas estão respeitar o consumidor. No fim do ano as principais reclamações são com os eletrônicos”, conta Rolf.
Para não ser ludibriado, Santiago alerta que o consumidor pesquise sobre as lojas e sites onde irá fazer a compra. “O consumidor tem que verificar o número de reclamações sobre aquela empresa principalmente em site. Nas lojas físicas peça a nota fiscal para poder ter os seus direitos garantidos”, alerta.
Em relação ao Natal os consumidores reclamam no início do ano. É neste período que acontece o maior número de reclamações. “A grande maioria de reclamações são de brinquedos e roupas. Lojas destes materiais são os principais alvos de fiscalização nesta época”, falou.
Em janeiro de 2016, houve 370 registros, Enquanto dezembro de 2015 houve 341.
Já em dezembro de 2016 houve 238 registros, entanto o mês de janeiro de 2017 houve 242 registros.