Regis Gomes também retrata os bois, nas cores azul e vermelho, do Pará, os índios, em todas as etnias, e as danças do Siriri, Chorado e dos Mascarados, da cultura mato-grossense.
No convite para a exposição gratuita há o personagem Pinduca, que representa a manifestação da dança do Carimbó, típica do Pará, considerada um gênero musical de origem indígena com influências da cultura negra e portuguesa. A origem da palavra em tupi refere-se ao tambor feito de tronco de árvore, chamado Curimbó. “Curi” significa pau e “mbó” faz alusão a oco ou furado, numa tradução para o pau oco que produz som.
Para compor a exposição, Regis explora o cenário com as obras de dois artistas convidados. As telhas de Edilaine Domingas, que desenvolve a pintura e colagem na cerâmica, e a mostra de fantasias de Carnaval de Luciano Platini.
Trajetória
Autodidata, o cuiabano Regis Gomes, de 39 anos, revela que na escola já disputava competições artísticas com os desenhos que criava com os colegas. Inventava histórias de gibis ao criar os personagens na imaginação de uma criança de oito anos.
Aos 16 anos, passou no 1º Salão Jovem Arte Mato-grossense e ingressou no Ateliê Livre, tendo como mestra a saudosa artista plástica Osvaldina dos Santos. Foi quando cresceu profissionalmente e levou sua arte também para postes e paredes em regiões de Mato Grosso.
No último mês foi pra Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, com mais quatro artistas mato-grossenses, expor na Casa Brasil o tema “As Cores do Pantanal”.
Assessoria