Agronegócio

Aprosoja roda MT para fomentar armazenagem própria

A série de palestras percorrerá Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Sorriso e Água Boa para difundir orientações aos associados sobre a implantação de estruturas próprias de armazenagem.

Representantes da Aprosoja, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de instituições financeiras falarão com agricultores sobre as oportunidades atuais para o investimento em armazéns particulares.

“Um dos resultados que esperamos é o aumento na competitividade do produtor. Poder armazenar sua produção em uma estrutura própria diminui o risco de perdas e dá a possibilidade de escalonamento da venda. O produtor pode assim ter menos custos com transporte, e mais agilidade na colheita”, observa o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.

Um dos temas centrais da rodada será a oferta de linhas de crédito para armazéns. Os agricultores também serão orientados sobre como descobrir se suas propriedades têm viabilidade econômica para receber esse tipo de investimento. “A ideia é dar insumo necessário para que o produtor possa analisar a sua situação e tomar a decisão mais acertada para o seu negócio. Um dos papeis da Aprosoja é contribuir para que cada associado possa sempre aperfeiçoar a gestão da sua propriedade para tentar minimizar os impactos da conjuntura econômica”, analisa o gerente de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo.

Com o “Armazena MT”, a Aprosoja pretende contribuir para reduzir o déficit de armazenamento no estado. O volume da produção agrícola de soja e milho em Mato Grosso soma 60,7 milhões de toneladas, segundo dados do Imea. Já a capacidade instalada de armazenagem no estado é de 33,4 milhões de toneladas.

Porém, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) propõe que é preciso manter um percentual de 20% como margem de reserva. Assim, o ideal seria uma capacidade de armazenamento de 72,9 milhões de toneladas. Com isso, o déficit de armazenagem atual no estado é 39,4 milhões de toneladas, o que corresponde ao índice de 54%.

Redação

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