O objetivo do aplicativo é transformar smartphones e tablets em verdadeiros instrumentos para encontrar carros roubados, já que ao inserir os dados da placa de um veículo no app, informações da situação atual do carro são fornecidas. “Na hora em que você coloca as letras da placa e os números, dá para verificar a situação atual do veículo”, diz Regina Miki, secretária Nacional da Segurança Pública.
Para fornecer a informação, o aplicativo consulta as bases de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Dados como marca, modelo e cor são fornecidos na consulta básica do aplicativo. Se o “Sinesp Cidadão” indicar roubo, o usuário poderá discar diretamente do app para o número de emergência da polícia (190) e denunciar a localização do veículo para ajudar na investigação do crime.
Foi através desse aplicativo que aproximadamente 200 veículos roubados foram identificados e apreendidos, com o auxílio dos próprios cidadãos. Até o mês de fevereiro, mais de 60 milhões de consultas já haviam sido feitas pelo app. É possível ainda checar se um veículo foi clonado. Se o objeto da duplicação for a placa em questão, a consulta indicará o registro de um automóvel diferente para a sequência digitada.
Constantes melhorias no aplicativo
Nesta semana, o aplicativo foi atualizado para flagrar clonagens e passou a permitir a conferência da situação do veículo a partir dos cinco últimos números do chassi. A última atualização aumentou a quantidade de informações exibidas e agora incluem ano do modelo e município e unidade federativa de origem. Para ampliar o acesso de cidadão aos dados da segurança pública, outros tipos de aplicativos semelhantes serão lançados em breve.
O próximo passo será lançar um app capaz de checar se cidadãos possuem mandados de prisão emitidos em seu nome, um modo de você consultar o nome de pessoas para conferir rapidamente se estão ou não envolvidas em algum processo criminal. “A gente está desenvolvendo um aplicativo que fará a leitura dos mandados de prisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)”, diz Regina Miki – nas contas da secretária, o número de mandados em aberto é de aproximadamente 500 mil.
“O desafio do nosso pessoal é conseguir a informação com o menor número possível de cliques. Se acaso o cidadão quiser denunciar, ele poderá denunciar: 'Olha, há um mandado judicial em nome de fulano de tal que se encontra em tal lugar'”, diz Miki. Esses apps visam transformar os cidadãos em membros ativos nas investigações criminais de todo o Brasil, facilitando no processo de localização de carros (e futuramente de pessoas) que possuam irregularidades.
Fonte: TecMundo