Após abrir em queda, o dólar passou a operar em alta nesta sexta-feira (11), acima de R$ 3,65, após ter fechado na véspera em R$ 3,64, menor valor desde agosto de 2015, após o Ministério Público paulista pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e antes das manifestações contra o governo e a favor do impeachment no domingo.
Às 9h39, a moeda norte-americana operava em alta de 0,66%, vendida a R$ 3,6656.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,01%, a R$ 3,6408.
Às 9h20, queda de 0,04%, a R$ 3,6396.
Na véspera, o dólar terminou o dia em queda de 1,50%, a R$ 3,6414 – menor cotação desde 31 de agosto de 2015, quando a divisa fechou a R$ 3,6271. Nas últimas oito sessões, a moeda recuou em sete, acumulando queda de 9,04% no período. No ano, o dólar acumula queda de 7,77%.
Fator político
"O fator político é o grande direcionador da moeda e assim será por algum tempo", disse o economista da corretora Lerosa Investimentos Carlos Vieira à agência Reuters. Anteontem, o MP paulista denunciou Lula por suspeita de ser o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral paulista.
Muitos operadores vêm vendendo dólares, em um movimento concentrado no mercado futuro, apostando que eventuais mudanças no governo poderiam ajudar a recuperação da economia brasileira. Alguns analistas ponderam, porém, que as turbulências políticas tendem a pressionar a confiança.
Atuação do BC
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a US$ 10,092 bilhões, com oferta de até 9,6 mil contratos.
Fonte: G1