Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá, (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 – Petrópolis, 21 de outubro de 1889, também conhecido como Barão de Mauá, foi um Industrial, comerciante, armador, fazendeiro, e banqueiro brasileiro. Foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império (1822-1889), dos títulos nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois de Visconde de Mauá (1874). Ainda que pairem algumas dúvidas, pois carentes de confirmação, Mauá era maçom e teria sido iniciado no Brasil, através de Carruthers, na Orphan Lodge, fundada em 1837 no Rio de Janeiro, que funcionava no Emulation Ritual e jurisdicionada à Grande Loja Unida da Inglaterra, ou ainda, na Inglaterra, através de Carruthers, numa Loja de rito inglês, quando lá esteve em 1840 e de onde retornou ao Brasil com os recursos necessários para iniciar sua trajetória de maior empreendedor brasileiro do século XIX. Adotou postulados liberais defendidos pela Maçonaria, o que levou a vários conflitos com os partidos conservadores e setores da igreja, uma vez que defendia a instituição da república e a libertação dos escravos, sua posição contraria à Guerra do Paraguai, sua posição abolicionista (mesmo tendo sido traficante de escravos) atraiu a antipatia da monarquia e dos monarquistas. Doente de diabetes, após pagar todas as suas dívidas, encerrou sua vida empresarial, dedicando-se a corretagem de café até a morte. Faleceu aos 76 anos de idade na sua residência na cidade de Petrópolis/RJ poucas semanas antes da queda do Império. Seu corpo foi trazido ao Rio de Janeiro/RJ pela mesma estrada de ferro que construíra anos antes, sendo sepultado no mausoléu de sua família, no Cemitério de São Francisco de Paula, no bairro do Catumbi.