Segundo Romeu, o montante pode ser liquidado antes do prazo, assim que saírem os recursos do empréstimo que estão sendo negociados para ajudar a cobrir os gastos das distribuidoras com a compra de energia no mercado de curto prazo.Com o novo prazo, o governo ganha mais tempo para negociar com um prol de bancos, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um empréstimo de cerca de R$ 6,5 bilhões para cobrir os custos adicionais das distribuidoras até o fim do ano recursos com os quais as distribuidoras contam para pagar a parcela, e que não deverá estar disponível até o prazo final anterior, de 31 de julho.
Impactos para o consumidor
Quando o governo autorizou o empréstimo bancário de R$ 11,2 bilhões às distribuidoras, ficou acertado que o valor será repassado às contas de luz em 2015.O montante cobriu os gastos extras, entre fevereiro e abril, com uso de usinas termelétricas e compra de energia no mercado à vista. Mas, nos meses seguintes, os custos continuaram. Além da fatura de R$ 1,3 bilhão, que vence em julho, outras devem aparecer no ano. Se novos empréstimos forem feitos para cobri-las, os valores também devem ser repassados às contas dos consumidores no futuro.
Uma parte dos gastos extras já foi paga pelo Tesouro Nacional. Houve um aporte de R$ 1,2 bilhão para custos de janeiro, que, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve ser compensado com o aumento programado de outros tributos e com a complementação do Refis, um programa de parcelamento especial de tributos devidos pelas empresas.
G1