Anna Hickmann ainda não superou totalmente o atentando que sofreu em um hotel em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Na tarde de 21 de maio deste ano, um homem chamado Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, invadiu o quarto onde a apresentadora estava hospedada e tentou matá-la. Ele se dizia fã de Hickmann e foi morto pelo cunhado da artista.
"O pensamento (do atentando) nunca sai da cabeça. O mais difícil é quando eu vou viajar e tenho que ficar sozinha em um quarto do hotel. Ele (o fã) conseguiu tirar um pouco da liberdade que eu tinha. Não sei quanto tempo vai durar, mas tenho que aprender a lidar com isso. Eu prometi para mim mesma que não ia deixar de viver por conta disso", disse Hickmann em entrevista ao "Programa do Porchat" desta segunda-feira (31).
Apesar de quase ter morrido, Ana Hickmann disse que não ficou com raiva do rapaz. "É uma pessoa que precisava de ajuda. Talvez ele não tinha carinho suficiente e sofria de problemas psicológicos graves havia muito tempo. Com isso, criou uma fantasia na cabeça dele", disse.
A apresentadora ainda lamentou o fato de a Justiça ter acatado a denúncia por homicídio doloso – quando há a intenção de se cometer o crime – apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais contra o cunhado dela, Gustavo Henrique Bello Correa.
"A verdade é que se não fosse pelo Gustavo eu não estaria aqui para contar essa história. Não é o final que eu gostaria para ninguém, é horrível você ter isso marcado na sua história, mas eu não faria diferente se estivesse no lugar dele", disse a apresentadora emocionada.
"A família toda está segurando as pontas. É um trabalho de revolução, de tentar superar tudo isso. Mas ainda não passou, tem uma história que continua. Tem um processo que continua de uma forma muito injusta", completou.
Fonte: UOL