s empresas discutiram os detalhes do acordo, a aprovação oficial do negócio foi anunciada na manhã desta quinta-feira.
A nova gigante do setor terá valor de mercado de 11 bilhões de dólares, mais de 900 aviões, 3,2 mil voos diários e cerca de 95 mil funcionários. A empresa que resultará da fusão de American Airlines e US Airways vai ser um pouco maior do que a United Airlines.
A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas. As negociações entre as duas empresas começaram aproximadamente em agosto do ano passado, quando os credores da American Airlines – que estava em concordata desde o final de 2011 e sob intervenção – analisaram que um plano de fusão seria mais vantajosos do que manter a empresa independente.
O processo de consolidação no mercado americano de aviação começou em 2008 com a união de Delta e Northwest. Depois a United absorveu a Continental e a Southwest adquiriu a AirTran. Com o negócio, quatro empresas passam a dominar três quartos do tráfego aéreo dos Estados Unidos.
A companhia aérea manterá o nome American Airlines, mas o presidente será Doug Parker, que comandava a US Airways. Tom Horton, da American, passa a ser o presidente do Conselho, sem funções executivas.
Pelas informações iniciais, os viajantes da American Airways e da US Airways não vão notar mudanças imediatas. É provável que os programas de milhagem passem a ser combinados e em pouco tempo as operações das duas companhias estejam consolidadas.
FONTE: PrimeiraHora | VEJA NOTÍCIAS / Reuters