Economia

Alta mais lenta dos preços dos alimentos reduz pressão inflacionária

 
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que dois dos oito grupos pesquisados tiveram redução no ritmo de alta. O destaque foi alimentação que passou de 1,63% para 1,42%. Entre os itens alimentícios cujos preços estão subindo com menos intensidade estão as hortaliças e os legumes (de 7,94% para 3,76%).
 
Em vestuário ocorreu decréscimo com taxa em 0,9% (contra 1,03%), puxado pelos calçados (de 0,89% para 0,54%). O item educação, leitura e recreação registrou queda de 0,77% variação pouco mais expressiva do que na pesquisa passada quando os preços na média tinham recuado 0,49%. Nesse caso, a influência partiu da redução de preço da passagem aérea (de -22,56% para -29,31%).
 
Os demais grupos apresentaram avanços: saúde e cuidados pessoais (de 1,02% para 1,40%); habitação (de 0,55% para 0,65%); comunicação (de -0,03% para 0,05%); despesas diversas (de 0,42% para 0,48%); e transportes (de 0,50% para 0,51%).
 
Os cinco itens com maior impacto sobre o índice foram batata-inglesa (23,64%), refeições em bares e restaurantes (0,72%), leite do tipo longa vida (6,41%), tarifa de eletricidade residencial (1,3%) e condomínio residencial (1,09%). Os que apresentaram as menores taxas foram passagem aérea (-29,31%), tomate (-6,31%), show musical (-2,22%), laranja-pera (-4,96%) e maçã (-2,84%).
 
AGENCIA BRASIL

Redação

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