Wolfgang Amadeus Mozart, batizado Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, nascido na cidade de Salzburgo em 27 de janeiro de 1756 e falecido na cidade de Viena em 5 de dezembro de 1791, é considerado um dos maiores músicos da história, tendo escrito diversas peças de músicas clássicas com influência maçônica.
Mozart foi iniciado na Loja “Zur Wohltätigkeit” (“À Beneficência”) de Viena, onde alcançou o grau de mestre maçom e escreve a ópera A Flauta Mágica (Die Zauberflöte), composta em 1791, sendo essa uma obra-prima repleta de simbolismo maçônico, incluindo referências às provas iniciáticas, à busca pelo conhecimento e à vitória da luz sobre as trevas, e elementos como o número três, a fraternidade universal e o ideal de perfeição humana refletem diretamente os princípios da Ordem Maçônica.
Numa passagem da Flauta Mágica, Tamino está próximo ao Templo, onde se vêem duas cavernas – uma de cada lado do palco – com um portão gradeado. No centro, uma escada conduz a uma porta onde estão postados dois guardas armados, que cantam em dueto: “Aquele que andar por estes caminhos cheios de dificuldades, terá de passar pelas provas do fogo, da água, do ar e da terra. E, se vencer o temor da morte como que deixará a terra em direção ao brilho do céu. Iluminados, coração e mente, empenhar-se-ão pelo direito e no sagrado rito de Ísis encontrarão a verdadeira luz.”
Além de “A Flauta Mágica”, outras composições de Mozart são Peças Maçônicas, tais como Maurerische Trauermusik, KV 477, e Zeremonienmusik, KV 623, compostas para cerimônias e rituais da Arte Real, evidenciando a profundidade do envolvimento do compositor com os valores maçônicos, como a reverência à natureza, o aprimoramento moral e a busca pela harmonia universal.