Todo trabalhador sonha com a aposentadoria. São décadas de contribuição para a Previdência Social e nada mais justo que uma remuneração digna para garantir o sustento até o fim da vida, mas nem sempre é isso que acontece.
Tem muito idoso que mal ganha para sobreviver e muitos ainda precisam ajudar filhos e netos. É onde começa o drama. Dinheiro curto, dívidas e empréstimos viram uma bola de neve que não tem mais fim.
O economista do Hora 1 Samy Dana explica que um estudo do SPC aponta que entre a população de 65 e 84 anos, portanto idosos, 3,8 milhões estão inadimplentes, o que significa 27% do total. A cada quatro idosos, um está inadimplente, número alto e preocupante.
O crédito é muito fácil, principalmente a modalidade consignada ao INSS. O dinheiro é fácil, não tem burocracia, tem taxa relativamente baixa, comparada com outras modalidades, e o aposentado acaba pegando para ele e para terceiros e não consegue pagar, tirando dinheiro de dívidas de sobrevivência, como luz, água, telefone e até remédios.
É preciso tomar muito cuidado, a dica é avaliar a menor taxa com o maior prazo, sem comprometer muito do salário, 10% é uma boa margem, mas isso deve ser visto como uma emergência e não ser usado de forma recorrente.
Dívida é sinônimo de dor de cabeça e precisa ficar muito atento, além de evitar emprestar o nome.
Principais vantagens do crédito consignado:
– modalidade mais barata;
– ajuda quitar dívidas mais caras;
– pouca burocracia para contratar.
Principais desvantagens do crédito consignado:
– pagamento automático;
– não negocia data;
– pode comprometer outros compromissos.
Fonte: G1