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Equipes resgatam 15 corpos no Mar Negro, local de queda de avião

As  equipes de resgate recuperaram 15 corpos e 239 fragmentos na área do Mar Negro onde caiu um avião militar russo Tu-154 no último domingo (25), matando as 92 pessoas que estavam a bordo, informou nesta quarta-feira (28) o Ministério da Defesa da Rússia. "Até hoje (quarta-feira), foram recuperados 15 corpos e 239 fragmentos", afirmou o Ministério da Defesa em comunicado.

Além disso, as equipes de resgate que trabalham pelo quarto dia consecutivo na área do acidente, encontraram a segunda caixa-preta da aeronave. A primeira caixa-preta, que registra os parâmetros de voo, tinha sido recuperada ontem e os especialistas já começaram a trabalhar em sua leitura.

De acordo com o governo russo, 13 corpos e 168 fragmentos já foram levados ao Centro de Medicina Legal em Moscou para sua identificação e análise genética.
Os primeiros dados obtidos pelos peritos pela análise da caixa-preta ainda não permitiram antecipar uma hipótese prioritária sobre as causas do acidente, disse à agência oficial "RIA Novosti" uma fonte próxima à investigação.

Segundo essa fonte, a comissão investigadora trabalha com uma série de motivos que podem ter causado o acidente do Tu-154: revisão ineficiente da aeronave, mal funcionamento dos 'flaps', erro de pilotagem, atentado terrorista, entre outras.

Participam das buscas pelos corpos das vítimas do acidente e de fragmentos do avião 46 embarcações, mais de 30 aviões e helicópteros, que já rastrearam uma superfície de 340 quilômetros quadrados, informou hoje o Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

Uma fonte policial citada pela agência de notícias "Interfax" revelou que cerca de 30% dos destroços do avião já foram retirados do fundo do mar.

"Os meteorologistas preveem uma piora do tempo. Se houver crescimento das ondas, os trabalhos serão suspensos", acrescentou a fonte.

A bordo da aeronave estavam seus oito tripulantes, 64 integrantes do grupo de música e dança Alexandrov do exército russo, nove jornalistas, outros oito militares, dois funcionários e a médica renomada Elizaveta Glinka, presidente de uma fundação humanitária.

Os artistas militares viajavam à Síria para participarem de uma apresentação de Ano Novo na base área de Khemeimim, em Latakia, no litoral sírio, onde a Rússia mantém um grupo de aviões de guerra.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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