O ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (23) um novo documento que deve guiar profissionais da área no diagnóstico e tratamento de pacientes com chikungunya.
O texto esclarece, com base em pesquisas recentes e estudos de especialistas consultados, algumas características da doença. No Brasil, todos os estados apresentaram casos de transmissão local. Até 10 de dezembro, foram notificados 263.598 casos prováveis da doença, número que supera o zika no país.
A chikungunya tem sinais parecidos com os da dengue – a maioria dos infectados apresentam sintomas, de acordo com as pesquisas. O que diferencia a chikungunya são as fortes dores nas articulações, que muitas vezes podem estar acompanhadas de inchaço. O texto divide a evolução da doença em três fases: aguda, subaguda e crônica.
De acordo com documento, essa fase mais avançada é mais frequente em pacientes do sexo feminino e com mais de 45 anos. Outro dado importante divulgado pelo Ministério no documento é que são raros os casos de aborto espontâneo devido à infecção pela doença.
O Ministério também informou que as mães infectadas pela doença podem transmitir o vírus, no entanto, durante a gestação. Já o vírus não é transmitido pela amamentação. Para mais informações sobre a doença, acesse o guia completo divulgado pelo Governo Federal.
Fonte: G1