As secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social e Desenvolvimento Humano e o Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual de Cuiabá realizam nesta quinta-feira (1º), Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, uma mobilização no Parque Estadual Mãe Bonifácia.
Segundo dados do Serviço de Atendimento Especializado (SAE Cuiabá), de janeiro a novembro de 2015 foram diagnosticados 385 novos casos da doença em Cuiabá. Neste ano, só no período de janeiro a novembro, o número saltou para 413; alta de 7,2%. Atualmente, 3.559 pessoas com HIV estão cadastradas no SAE.
Em Mato Grosso, a incidência de contaminação pela AIDS tem registrado média de dois casos por dia nos últimos três anos.
A programação, que começa às 7h e vai até às 12h, conta com uma equipe multiprofissional composta por enfermeiro, assistente social e fisioterapeuta. Durante o encontro será feita aferição de pressão, distribuição de kits com preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante e folders de orientação sobre a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Durante toda a manhã serão ministradas palestras sobre a prevenção e contaminação da AIDS, sexo seguro, uso do preservativo e também será ensinado como colocar as camisinhas. A ideia é promover dinâmicas para troca de informações e experiências.
“A conscientização para fazer o teste rápido de HIV também será um dos temas abordados no evento. O intuito é reforçar a importância de se fazer o teste rápido, cujo resultado sai na hora, e lembrar os locais que realizam esses testes, as Policlínicas do Verdão, Planalto e Coxipó e o Serviço de Atendimento Especializado (SAE)”, diz a coordenadora do Programa DTS/AIDS, Mariella Padilha.
O Dia Mundial da Luta Contra AIDS foi instituído com o objetivo de disseminar mensagens de esperança, solidariedade, prevenção e estimular novos compromissos com essa luta. Essa data também é dedicada à solidariedade, compreensão e compaixão com as pessoas infectadas pelo HIV, na luta contra a discriminação e preconceito que elas sofrem diariamente.
“Hoje o principal problema enfrentado por quem já tem o vírus continua sendo o preconceito e a falta de informação das pessoas. Queremos que haja tolerância social”, frisou Mariella Padilha.