Com a possibilidade de de instalação do Uber na Capital, os representantes dos taxistas estiveram na Câmara de Cuiabá nesta quinta-feira (10) para pedir o apoio dos parlamentares para fazerem valer a lei que regulamenta o serviço de transporte individual de passageiros através de permissões.
Nas últimas semanas representantes do UBER, sistema de transporte privado urbano, de fonte multinacional americana, que se utiliza de um aplicativo para comunicação entre o passageiro e motorista particular, estiveram em Cuiabá apresentando o aplicativo e buscando agregar motoristas para atuarem na Grande Cuiabá.
Segundo Adailton Lutez Bispo, presidente do sindicato dos taxistas (Sintac), que atualmente representa 604 motoristas em Cuiabá, a classe vive um momento de impasse. “Estão tentando nos tirar um direito legal. Somos uma categoria que presta um serviço e pagamos impostos para isso”.
Os taxistas alegam que o Uber é um empresa de tecnologia e aplicativos que funciona com carros particulares, não tem registro na cidade, não possui cadastro imobiliário, tão pouco inscrição estadual ou municipal, o que banalizaria o serviço, acabando por permitir a qualquer pessoa utilizar seu carro para o transporte individual ou coletivo.
Já a Associação dos Permissionários de Taxi (Aspertaxi) solicitou que a Câmara aprove um projeto de lei que proíba a atuação do aplicativo na cidade, estabelecendo multas e penalidades a seus infratores. Na semana passada, o Executivo havia encaminhado a sua Procuradoria um projeto versando sobre o tema.
O presidente da Casa, vereador Haroldo Kuzai (SD), colocou a Câmara à disposição da categoria para debater este assunto.
Com Assessoria