Economia

Com “bandeira amarela” conta de luz fica mais cara a partir de hoje

A conta de luz de novembro volta a incluir a cobrança da taxa extra, a chamada bandeira tarifária. Neste mês, a bandeira será amarela, o que signfica que será cobrado R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. A informação foi divulgada na sexta-feira (28) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas a carvão, quando a seca prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país. 

Pouca chuva, conta mais cara
Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.

Foi criada, então, a bandeira vermelha, cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.

Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.

Por isso, a bandeira foi sendo alterada ao longo do tempo:

De janeiro de 2015 a janeiro deste ano, a bandeira era vermelha e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos;
Em fevereiro, passou para bandeira "rosa" e a taxa caiu para R$ 3 para cada 100 kWh;
Em março, a bandeira mudou para amarela e a taxa caiu para R$ 1,50 a cada 100 kWh;
Em abril, entrou em vigor a bandeira verde e a taxa extra deixou de ser cobrada;
Em novembro, volta a valer a bandeira amarela, com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh.
A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.

Fonte: UOL

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26