Marcos Falcon, presidente da Portela, foi assassinado na tarde dea segunda-feira (26) (Foto: Daniel Castelo Branco/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
A Divisão de Homicídios da Capital já tem à disposição pelo menos 44 horas de filmagens de câmeras relacionadas ao assassinato do presidente da Portela e então candidato a vereador pelo PP, Marcos Falcon, na última segunda-feira (26), dentro de seu comitê na Zona Norte do Rio. São no mínimo 4 horas de filmagens em 11 câmeras diferentes, localizadas próximas ao local onde Falcon foi assassinado.
Segundo o delegado Breno Carnevale, responsável pelo caso, 22 pessoas já foram ouvidas, e as linhas de investigação ainda são múltiplas.
O envolvimento com máfia de caça-níqueis também está sendo averiguado. Duas pessoas que participaram da campanha de Falcon foram ouvidas nesta segunda-feira (3).
"Estamos investigando todas as possibilidades, inclusive de envolvimento com máquinas caça-níquel. Política é uma possibilidade [de motivação], assim como possível envolvimento com milícia e briga no mundo do samba. Não há nenhuma linha mais forte por enquanto", explicou Breno. De acordo com investigadores da especializada, as linhas possíveis para explicar o assassinato de Falcon podem estar ainda entrelaçadas.
Segundo Breno, os depoimentos desta segunda falavam de como Falcon era uma pessoa querida na região de Madureira e Oswaldo Cruz, e que ele não teria nenhuma ligação com grupos de milicianos. Dois supostos seguranças de Falcon são esperados para prestar depoimento nos próximos dias.
A missa de sétimo dia pelo presidente da Portela acontece nesta segunda-feira (3) na quadra da escola de samba, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio.
Fonte: G1