A produção industrial de Mato Grosso voltou a se destacar em maio liderando o volume de atividades. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam alta de 14,6% em comparação com igual mês do ano passado.
Foi a quarta taxa positiva consecutiva para Mato Grosso nas comparações interanuais. O índice de 7,4% acumulado nos cinco primeiros meses do ano assinalou expansão mais intensa do que a observada no fechamento do primeiro trimestre de 2016 (6,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.
Índice acumulado nos últimos 12 meses cresceu 5,5% em maio passado, superando a taxa recorde anterior de setembro de 2014 (5,7%). Ainda acentuou o ritmo de expansão frente ao verificado nos meses de março (2,8%) e abril (3,6%).
No balanço de maio, o IBGE identificou expansão na produção de quatro das seis atividades apuradas. As principais contribuições positivas sobre a média global foram dos setores de produtos alimentícios (9,4%) e de coque – produtos derivados do petróleo e biocombustíveis- (48,4%). Esses grupos foram impulsionados, especialmente, pela maior fabricação de carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto; e de álcool etílico, respectivamente.
Também houve aumento de produção nos ramos de produtos químicos (74,2%) e de madeira (14,5%), explicados, especialmente pela maior fabricação de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e com fósforo e potássio (PK), no primeiro; e de madeira serrada, aplainada ou polida, no último.
Por outro lado, a influência negativa mais importante sobre o total da indústria 43 veio da atividade de bebidas (-5,1%), pressionada, principalmente, pela menor fabricação de cervejas e chope.
No índice acumulado do período janeiro-maio de 2016, o setor industrial do Mato Grosso avançou 7,4% frente a igual período de 2015, com quatro dos seis setores investigados assinalando aumento na produção. A principal contribuição positiva sobre a média global da indústria foi verificada no setor de produtos alimentícios (7,2%), impulsionado, especialmente, pela maior fabricação de carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto.