Teve inicio nesta sexta-feira (01.07) o Plano Safra 2016/2017 que se estende até o dia 30 de junho de 2017. Nesta safra foram disponibilizados R$202,88 bilhões de crédito aos produtores rurais brasileiros.
O valor disponibilizado representa 8% em relação à safra de 2015/2016 que foi de R$ 187,7 bilhões. Para esta safra 91% dos recursos destinados ao financiamento rural são provenientes da poupança ou de depósitos à vista.
Na terça-feira (28) o ministro da Agricultura Blairo Maggi, defendeu os juros entre 8,5% e 12,75% ao ano para o crédito subsidiados no Plano Safra deste ano. Os agricultores de médio porte tiveram prioridade no planejamento e os recursos de custeio para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) cresceram 15,4% e alcançaram R$ 15,7 bilhões, com juros anuais de 8,5%.
A novidade este ano foi anunciada durante uma reunião na sede do Ministério da Agricultura, com participação de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), e Mapa que anunciaram a possibilidade de elevar o volume de recursos cedido acima do limite por CPF no custeio no Plano Safra, chamado “extra-teto”.
Segundo explicou o presidente da Famato, Rui Prado, os limites não abrangem boa parte dos produtores do Estado. “Nós pedimos ao governo que acenou positivamente a volta dos recursos. Esse recurso tem juros maiores, mas o montante a ser financiado vai de acordo com a negociação com o agente financeiro”, explicou Rui.
O juros do extra-teto é de 12,5%, e o limite por CPF será de R$ 1,32 milhão no novo plano. Se ficar acima disso, é ao extra-teto.