O governo do Estado e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vão ampliar a fiscalização de sementes e mudar produzidas em Mato Grosso. Um contrato para expandir foi assinado nesta quarta-feira (29) e prevê que, além dos seis fiscais federais que estão hoje em serviço, outros 95 técnicos do Instituto de Defesa Agrária (Indea) integrarão a equipe de controle. O foco das ações é a circulação de sementes piratas.
Na cerimônia de lançamento da parceria o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que sementes piratas estão “tomando conta de Mato Grosso”. Mato Grosso é o primeiro Estado a assinar termo de parceria para ampliação da fiscalização.
Em agosto do ano passado, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) protocolou no Mapa documentos que contém uma lista com nomes dos 50 maiores comerciantes de sementes piratas em Mato Grosso. Segundo o presidente da entidade, Carlos Ernesto Augustin, a comercialização de sementes ilegais no Estado gira em torno de três milhões de sacas. Ele defende o embargo das sementes piratas que torne a punição aos infratores mais rigorosa.
Segundo o Serviço de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa, oito fazendas de produção foram autuadas no ano passado em Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop e Primavera do Leste. A maioria dos produtos irregulares encontrados é semente de soja e a principal irregularidade é a falta da declaração de produto