Variedades

Mostra busca reflexão sobre a essência feminina e a natureza

Uma exposição essencialmente feminina com intensa produção artística das mais variadas técnicas e linguagens das artes configura a mostra coletiva “Natureza – substantivo feminino”, que será aberta amanhã (16), às 19h, no Museu de Arte de Mato Grosso. Uma reflexão sobre a natureza e o feminino é a proposta da coletiva que une gerações de artistas e ainda, intercambia os saberes entre elas. 

Trinta e uma mulheres participam com suas obras e mais três são homenageadas in memorian: Conceição dos Bugres, Ignez Correa da Costa e Osvaldina Santos. Com a afetividade à flor da pele, elas recebem o público como boas anfitriãs. Várias ações protagonizadas por elas ocorrem em todos os espaços do museu, da galeria às dependências externas.  

Integrando a coletiva, a artista plástica Tania Pardo realiza performance na parte externa, assim como Cristina Campos recita seus poemas. Vera Capilé mostra arranjos musicais.

Em outro ambiente, artistas dedicadas ao grafite, realizam intervenção em um painel. Mais adiante, ao lado da piscina, no pergolado será montado um espaço que se configura como um ateliê de costura. A artista que assina este ambiente, é a Lua Brandão, das camisetas personalizadas, Boneco de Osso. Uma camiseta gigante será suporte para suas obras que exaltam figuras célebres femininas.

A convite do Museu de Arte de Mato Grosso, o Movimento Rota também participa com uma programação marcada pela presença de talentos femininos da música e das artes visuais urbanas. 

Uma das curadoras, Ruth Albernaz destaca que a mostra constata que é muito expressiva a produção artística das mulheres mato-grossenses. Sejam as que exercem suas atividades na cidade ou na zona rural. “E além disso, são múltiplas as linguagens, como instalações, pinturas, gravuras, fotografia, escultura, grafite, performance, música e poesia, entre outras”, destaca. 

A diretora do Museu de Arte, Viviene Lozi, também assina a curadoria. Ela ressalta a participação das veteranas como Dalva de Barros, Anna Marimon, Regina Pena e Vitória Basaia, algumas dessas artistas trazem reflexões em suas obras a exemplo de Basaia, com “As Barbaries”. 

“Todos os trabalhos perpassam o universo de história, memória e percepções individuais de cada artista que ocupam as partes interna e externa do MAMT. É uma honra receber essas criadoras veteranas e iniciantes, dos múltiplos rostos da cultura local, que se distingue por ser diversa, rica e expressiva”, declara.

Segundo a terceira, curadora, Imara Quadros, o nome da exposição baseou-se na natureza traduzida pelo universo feminino. “Ela se configura como representação de emoções, sentimentos, lembranças, memórias, sonhos e desejos permeados por experiências, vivências, relações com os outros seres, transformação de paisagens, natureza-mítica, dilemas e conflitos”.

Por fim, o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho, avalia que estas dezenas de mulheres somam ao mercado regional de arte, cada uma com suas peculiaridades. “Vivemos um momento de transformação, de retomada do entusiasmo e da efervescência das artes e da cultura mato-grossense e esta nova exposição revela a enorme sensibilidade das artistas apresentadas através de um olhar mais afetivo e delicado, intrínseco ao universo feminino, que merece sempre ser visto e revisto”, avalia.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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