Cidades

Prefeitura contratará empresa de emergência para fornecer merenda

Prefeito Fernando Haddad em Hospital Sorocabano, na Lapa.  (Foto: Tatiana Santiago/G1)

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse na manhã desta quinta-feira (7) que irá fazer um contrato emergencial para resolver o problema da falta de merendas em escolas municipais, durante uma visita ao Hospital Sorocabano, na Lapa. Na quarta-feira (6), alunos foram dispensados das aulas em unidades nas regiões do Tremembé e Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo. O prefeito também disse que irá processar a empresa por ter deixado de entregar a merenda das crianças.

Haddad chamou o empresário responsável pela entrega de merenda de irresponsável e disse que ele deveria ter comunicado com antecedência que romperia o fornecimento da alimentação.

"Por três dias nós vamos ter problema na Zona Norte, terça, quarta e quinta, provavelmente amanhã nós teremos problema. Mas, no final de semana, chega a empresa contratada por emergência para substituir esse empresário, na minha opinião, irresponsável que deveria ter zelado por aqueles que financiaram sua empresa até aqui, que é o cidadão paulistano", afirmou o prefeito.

Os maquinários das cozinhas e funcionários serão substituídos. De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, a empresa Prol Alimentação comunicou o rompimento por decisão unilateral.

"A informação que eu tive é que a empresa não recebeu de outros entes federados, a Prefeitura vinha pagando normalmente a oferta das merendas, mas ela teve problemas com outras administrações, não do passado aqui de São Paulo, mas de outras cidades e estados, e perdeu a certidão negativa de débito. Quando uma empresa perde a certidão negativa, a Prefeitura não tem autorização para remunerá-la, e ela sem aviso prévio parou de prestar o serviço", explicou Haddad.

O prefeito também disse que a empresa será processada. "Já encaminhei para a Procuradoria Geral do Município uma encomenda para processar a empresa pelos danos causados à população, porque a população não tem nada a ver com a dificuldade que a empresa está passando em outras regiões do país e deveriam ter tido o cuidado de avisar com antecedência para que a prefeitura pudesse providenciar a tempo a continuidade do trabalho", argumentou.

A empresa pode ser multada em 20% do valor do contrato com a rede de ensino.

Fonte: G1

Redação

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