Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,06%, a R$ 3,6402.
Às 9h20, alta de 0,01%, a R$ 3,6383.
Às 9h20, queda de 0,03%, a R$ 3,6368.
Às 9h39, queda de 0,15%, a R$ 3,6321.
Às 10h, queda de 0,66%, a R$ 3,6136.
Às 10h29, queda de 0,74%, a R$ 3,6108.
Às 11h, queda de 0,75%, a R$ 3,6108.
Às 11h30, queda de 0,47%, a R$ 3,6205.
Às 11h49, queda de 0,79%, a R$ 3,609.
Às 12h19, queda de 0,8%, a R$ 3,6088.
Às 12h30, queda de 0,71%, a R$ 3,612.
Cenário político
"O mercado está com fome para vender dólar e hoje não faltou motivo", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, à Reuters.
Investidores continuavam a aumentar cada vez mais as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, perspectiva que vem contribuindo para reduzir as cotações da moeda norte-americana.
As bancadas do Partido Progressista (PP) na Câmara e no Senado se reúnem nesta manhã para discutir possível rompimento com o governo, o que pode enfraquecer ainda mais as defesas do governo.
Cenário externo
A queda do dólar vinha também em sintonia com os mercados externos, onde continuavam repercutindo declarações da véspera da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, de que o banco central norte-americano deve adotar cautela para elevar os juros.
Eventual demora do Fed para apertar de novo a política monetária beneficiaria moedas emergentes, que oferecem rendimentos financeiros elevados.
Os juros futuros nos EUA indicavam chances de 40% de o Fed elevar os juros em julho, contra 51% na segunda-feira, segundo dados da CME.
Na véspera, o dólar subiu 0,33%, vendido a R$ 3,6379. No mês de março, o dólar acumula queda de 9,13%. No ano de 2016, a moeda recua 7,85%.
Ação do BC
A queda do dólar era influenciada também pela decisão do BC de vender apenas 2,7 mil swaps reversos, equivalentes a compra futura de dólares, da oferta de até 20 mil contratos, mesmo com a pressão de baixa sobre o dólar.
A estratégia vem confundindo alguns operadores, em meio a especulações de que poderia ter como objetivo evitar que a moeda norte-americana recue muito para proteger exportadores e, assim, as contas externas do país
"Não dá para entender muito bem as intenções do BC, então o mercado vai continuar testando (cotações mais baixas)", disse o operador de um banco internacional.
Fonte: G1