Economia

Dólar fecha em queda, com melhora dos mercados externos

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (8), mas mantendo o patamar acima de R$ 4, em uma sessão marcada pela recuperação do humor nos mercados externos com o avanço das ações chinesas e a estabilização dos preços do petróleo, de acordo com a agência Reuters.

A moeda norte-americana recuou 0,3%, a R$ 4,0403 para venda, após atingir na véspera o maior nível de fechamento desde setembro.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h19, caía 0,28%, a R$ 4,041.
Às 9h59, caía 0,41%, a R$ 4,0358.
Às 10h40, caía 0,58%, a R$ 4,0287.
Às 11h20, caía 0,8%, a R$ 4,0197.
Às 12h, caía 0,67%, a R$ 4,0251.
Às 12h49, caía 0,37%, a R$ 4,0308.
Às 13h37, caía 0,37%, a R$ 4,0372.
Às 14h29, caía 0,3%, a R$ 4,0402.
Às 14h59, caía 0,04%, a R$ 4,0507.
Às 15h54, caía 0,59%, a R$ 4,0268.
Às 16h39, caía 0,42%, a R$ 4,0356.

"Após medidas da China, mercados internacionais vão terminando a semana em tom mais positivo. Um dia de ajustes no cenário internacional, com diminuição da percepção de risco", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

Após a desvalorização do iuan na véspera dar ainda mais fôlego às preocupações com a saúde da economia chinesa, o país cancelou o mecanismo de suspensão automática dos negócios e fortaleceu a taxa de câmbio pela primeira vez em nove dias. As bolsas chinesas avançaram, recuperando-se após as fortes perdas da véspera ativarem o mecanismo de "circuit breaker".

Os preços do petróleo, que haviam atingido as mínimas em 12 anos e meio na véspera, apresentavam estabilidade nesta sessão, o que também contribuía para melhorar o humor externo.

Mesmo dados mais fortes que o esperado sobre o emprego dos EUA divulgados nesta manhã não foram suficientes para elevar as cotações do dólar, embora possam sugerir que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, tem margem para elevar os juros mais rapidamente neste ano.
"O efeito China se sobrepôs à questão do Fed nos mercados emergentes", disse à Reuters o operador da corretora de um banco nacional.

Interferência do BC
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio e realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, o BC já rolou o equivalente a US$ 2,823 bilhões, ou cerca de 27% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

Fonte: G1

Redação

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