O Impostômetro, que calcula o valor total pago em impostos, taxas e contribuições pelos brasileiros, vai atingir, pela primeira vez na história, a marca de R$ 2 trilhões na manhã desta quarta-feira (30), segundo dados da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). No ano passado, o indicador alcançou R$ 1,95 trilhão.
O presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alencar Burti, avalia que, se os recursos fossem mais bem aplicados, “seriam mais do que suficientes para atender às necessidades de todos os brasileiros”.
— É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o País requer.
Uma unidade física do Impostômetro está instalada no centro de São Paulo e tem o objetivo de mostrar para a população sobre o pagamento de taxas, impostos e contribuições. Pelo site do serviço, é possível acompanhar, em tempo real, a atualização dos valores.
Os valores exibidos pelo painel consideram os dados de arrecadação de Imposto de Renda Retido dos funcionários públicos estaduais e municipais e novas taxas e contribuições federais determinadas pela Lei nº 13.080/2015. Também estão incluídas arrecadações de municípios informadas à Secretaria do Tesouro Nacional.
Segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% da arrecadação dos R$ 2 trilhões. Já os tributos estaduais equivalem a 28,47% e, os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e COFINS (10,13%).
Fonte: R7