Economia

Correios anunciam reajuste de 8,89% em tarifas postais

As tarifas postais dos Correios serão reajustadas em 8,89%. A estatal anunciou nesta sexta-feira (10) que o aumento foi autorizado pelo Ministério da Fazenda sob forma de recomposição de defasagem em relação à inflação. A mudança deve entrar em vigor assim que sair a portaria do governo, no máximo segunda-feira (14), segundo os Correios.

Serão reajustados os preços de serviços como carta, telegrama, FAC (contas e boletos bancários) e malote. Com o aumento, o envio de uma carta não comercial, que hoje custa R$ 0,95, passará para R$ 1,05. Já a carta comercial, que hoje custa R$ 1,40, passará para R$ 1,50. A carta social, voltada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanecerá com tarifa de R$ 0,01. A revisão não se aplica ao segmento de encomendas, como o SEDEX, por exemplo.

"As tarifas acumulavam, desde 2012, defasagem em relação à inflação", informou os Correios.

A expectativa é de crescimento de R$ 780 milhões por ano nas receitas da empresa.

“A recomposição é de centavos, não onerando a população nem impactando a inflação, mas de grande importância para nosso equilíbrio fiscal”, afirma o presidente da estatal, Giovanni Queiroz, que assumiu o cargo no mês passado.

Segundo os Correios, o pedido de recomposição das tarifas integra uma série de medidas da nova gestão que visa reduzir o déficit e aumentar as receitas.

"Esta semana foi criada força-tarefa, com a participação dos trabalhadores, que tem prazo até o dia 29 de janeiro de 2016 para definir cortes e otimizar recursos, tais como revisão e renegociação de contratos de aluguel de imóveis; diminuição dos valores de patrocínios e publicidade; extensão do prazo de renovação da frota de veículos e de mobiliário; entre outros. As entregas matutina e alternada de correspondências também estão previstas", informou a estatal.

O reajuste será implementado nos próximos dias, depois da publicação de uma portaria do Ministério das Comunicações que oficializará os novos valores dos serviços.

Fonte: G1

Redação

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