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O empresário Santo Martinello foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão em regime inicialmente fechado, na terça-feira (10), pelo Tribunal do Júri de Lucas do Rio Verde (a 354 km de Cuiabá). Ele foi julgado pelo homicídio duplamente qualificado, estupro e vilipêndio de cadáver da menina Aléxia Carolina Lodi de Aragão.
O julgamento presidido pelo juiz Hugo José Freitas da Silva, da 4ª Vara da comarca durou cerca de 10 horas. Além da pena privativa de liberdade, Santo Martinello foi condenado a pagar 20 dias-multa. O valor do dia-multa fixado pelo juiz foi de 1/10 do salário mínimo vigente na época do fato. O réu está foragido e foi julgado à revelia.
O crime ocorreu em junho de 2001, em uma chácara no bairro Cidade Nova. De acordo com o inquérito policial, “Santo Martinello, aproveitando-se dos laços de confiança que mantinha com a família da vitima, mediante violência real e presumida, constrangeu a criança Aléxia Carolina Lodi de Aragão, de apenas 6 anos de idade, a conjunção carnal”. Na tentativa de ocultar o crime, ele esganou e matou a menina.
Segundo o processo, o réu e a mãe da vítima haviam mantido um relacionamento e por isso cedia a casa para que família de Aléxia morasse. O acusado chegou a ser preso preventivamente, mas a prisão foi revogada. O Ministério Público recorreu e um novo mandado de prisão foi expedido, contudo, ainda não foi cumprido porque Santo Martinello está desaparecido.
Da Assessoria