Centenas de homens e garotos se reuniram em público para assistir o Estado Islâmico punir dois supostos criminosos, em uma cidade desconhecida, de acordo com informações do Daily Mail.
Fotos divulgadas nas redes sociais mostram as vítimas com os olhos vendados sentados em frente a uma mesa de madeira, no centro da multidão. Eles são segurados por três militantes do Estado Islâmico enquanto um quarto homem segura uma lâmina afiada próximo aos pulsos dos jovens, que teriam praticado roubos.
Em um vídeo postado na internet, um quinto militante se encarrega de cortar as mãos das vítimas, mas o momento exato do impacto da lâmina sobre o membro não é mostrado.
A punição brutal foi compartilhada na web por apoiadores do Estado Islâmico apenas quatro dais após o líder do grupo, Abu Bakr Al-Baghdad, proibir seus seguidores de postar vídeos das execuções na internet, decisão que teria dividido os terroristas, de acordo com a ARA News.
Alguns radicais acreditam que as barbaridades cometidas nos vídeos podem ser boas ferramentas para intimidar os oponentes, mas outros fanáticos acham que as imagens – que mostram vítimas sendo crucificadas, enforcadas, arremessadas de edifícios, afogadas e até mesmo incendiadas vivas – são ruins para a imagem do grupo.
As penalizações são atribuídas segundo uma rígida interpretação da Sharia, a lei do Islã. Os adúlteros que mantém relações sexuais são condenados a apedrejamento até a morte, enquanto os casais que mantém um relacionamento extraconjugal sem contato sexual são punidos com até 100 chibatadas e banidos da comunidade.
Aqueles considerados culpados por roubo são crucificados e aqueles acusados de calúnia são submetidos a 80 chibatadas. A homossexualidade também é punida com a morte das duas pessoas envolvidas na relação, e roubo é punido com a mutilação de uma das mãos dos ladrões.
A extensa lista de punições praticada pelo Estado Islâmico deveria ser usada apenas da província de Aleppo, controlada pelo grupo, mas os terroristas têm feito vítimas além de "suas terras", na Síria, no Iraque e no norte da Líbia.
Fonte: Terra