A Arena Pantanal, em Cuiabá, pode ser palco de nova disputa do Campeonato Brasileiro (Brasileirão) deste ano. A Ponte Preta estuda a possibilidade de trazer o jogo contra o Palmeiras, no dia 5 de julho (11ª rodada), para a capital mato-grossense. O estádio já recebeu o jogo entre Cruzeiro e Corinthians, na primeira rodada da disputa, no dia 10 de maio.
Além dos jogos com portões fechados contra São Paulo e Chapecoense, a Ponte Preta pode ter mais um mando de campo comprometido. O prejuízo nas rendas das partidas no Majestoso, seja pela baixa presença de público ou pela ausência de torcida por conta da punição do STJD, deixou a diretoria alvinegra tentada a aceitar a oferta de levar o duelo com o time alviverde para a arena.
A cúpula da Macaca foi procurada pelo ex-atacante Roni, agora empresário em Goiás, e avalia a oferta, que gira em torno de R$ 1 milhão. O valor cobriria o rombo causado pelos jogos com portões fechados. No último domingo, quando bateu o São Paulo por 1 a 0 num Majestoso vazio, a Macaca anunciou um saldo negativo de R$ 35.197,68 pelo custo operacional. A proposta é superior ao valor da soma da arrecadação bruta dos dez jogos da Ponte como mandante até aqui: R$ 658 mil (valor bruto).
Além da quantia, líquida e independente do público, a Ponte teria custo zero em relação à logística, com passagens de avião e hospedagens gratuitas. A renda ficaria com a empresa do ex-atacante Roni, que já levou Cruzeiro e Corinthians na primeira rodada – vitória alvinegra, por 1 a 0. Administrador da arena, o Governo de Mato Grosso libera a utilização do local mediante pagamento de R$ 50 mil.
A Ponte pretende anunciar a decisão em uma entrevista coletiva, provavelmente na próxima semana. A questão financeira indica que a resposta para a oferta será positiva. A diretoria prepara uma apresentação baseada em números para justificar a escolha. O clube também estuda medidas para minimizar os efeitos para a torcida. Uma delas é liberar a entrada dos sócios-torcedores.
Informações Globo Esporte