Mix diário

Ouro fecha em alta com incertezas renovadas sobre Trump e aposta em ativos de segurança

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta quarta-feira, 22, enquanto investidores renovam suas preocupações sobre as futuras políticas tarifárias do novo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com maior busca pelo ativo de segurança em meio às incertezas geopolíticas globais.

O ouro para fevereiro fechou em alta de 0,42%, a US$ 2.770,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

A Sprott avalia que o preço do ouro subiu devido a preocupações de que Trump possa impor tarifas de importação sobre o metal dourado.

A gestora de ativos projeta que o ouro deve continuar com bom desempenho ao longo do ano por conta de incertezas globais e pelo desejo de investidores em estabelecer uma reserva de valor independente de outros ativos e instituições.

Segundo a RHB, o metal precioso pode atingir até US$ 2.800 por onça-troy.

De acordo com a Pepperstone, o ouro alcançou os níveis mais altos desde a vitória do republicano, impulsionado pela demanda por ativos de segurança e com as crescentes preocupações relacionadas às tarifas.

“O forte movimento ascendente do ouro está diretamente relacionado ao aumento dos riscos comerciais”, afirmou a empresa.

Para o TD Securities, o preço dos metais preciosos deve continuar fortalecido com a expectativa de que os investidores aumentem suas posições com o ouro na próxima semana, independentemente do cenário para os preços futuros.

A instituição destaca que um dólar mais fraco e taxas de juros mais baixas nos Estados Unidos podem atrair “atividade adicional de compra” do metal dourado.

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve