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Justiça do Rio autoriza enterro do corpo de Jandira Cruz

O plantão judiciário autorizou na madrugada desta quinta-feira (25) o enterro de Jandira Cruz. Um exame de DNA confirmou que o corpo encontrado em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, era da grávida que desapareceu desde que saiu de casa para fazer um aborto. As informações são do Bom Dia Rio.O corpo de Jandira Cruz permanecia no Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã. Desde terça-feira (23), parentes da jovem enfrentavam uma peregrinação para conseguir os documentos que são exigidos antes de marcar o enterro.

O corpo carbonizado, sem as digitais e a arcada dentária, foi encontrado no dia 27 de agosto dentro de um carro em Guaratiba, na Zona Oeste. Jandira estava grávida de quatro meses.De acordo com a Polícia Civil, o exame comprovou a compatibilidade genética entre o corpo encontrado no carro e a mãe de Jandira, mas apenas a Justiça poderia incluir o nome da jovem na certidão de óbito. Sem a decisão de um juiz, ela ainda seria enterrada sem identificação.Para resolver o problema, a família recorreu à Defensoria Pública.Em uma reunião na noite de quarta-feira a irmã de Jandira conversou com a defensora e recebeu orientações.

Cinco indiciados pelo crime
Cinco pessoas já foram indiciadas pelo crime, como informou o delegado Hilton Alonso, da 35ª DP (Campo Grande). A polícia ainda procura outros suspeitos, como o falso médico Carlos Augusto da Graça de Oliveira, que teria feito o aborto em Jandira. O Tribunal de Justiça do Rio negou o habeas corpus aos donos da casa onde teria ocorrido o aborto da auxiliar administrativa Jandira Cruz.

Até esta quarta-feira (24), estavam presos Vanuza Vais Baldacine, que segundo os investigadores era a motorista da quadrilha; Rosemere Aparecida Ferreira, apontada como a chefe da quadrilha, já que era ela quem recebia o dinheiro e marcava as consultas e pagava o restante da equipe; o ex-marido de Rosemere, o policial civil Edilson dos Santos, segurança do grupo; além de Marcelo Eduardo Medeiros, que aluga o imóvel para clínica clandestina; e Mônica Gomes Teixeira, que recepcionava as clientes.

G1

Redação

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