O nível de emprego na construção brasileira manteve estabilidade em agosto, com crescimento de apenas 0,08% na comparação com julho. O saldo entre demissões e contratações ficou positivo em 2.951 trabalhadores com carteira assinada, segundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado é semelhante ao apurado em julho. Ao final do agosto, o número de trabalhadores do setor somava 3,518 milhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando o setor empregava 3,535 milhões, o levantamento indica queda de 0,49%.
Entre janeiro e agosto, o índice apresentou alta de 0,62%, com a criação de 21,8 mil vagas. Entre as cinco regiões do país, apenas Sudeste e Centro-Oeste apresentaram resultado negativo no período.No Norte, a variação foi de 0,39%, com 925 novas vagas; no Nordeste, de 0,63%, com 4.674 novas vagas; no Sudeste, houve queda de 0,13%, com menos 2.260 vagas; no Sul, não houve variação, com a criação de 22 vagas, e no Centro-Oeste, houve queda de 0,12%, com redução de 366 vagas.
No estado de São Paulo, o indicador registrou declínio de 0,33% em agosto ante o mês anterior, com o saldo entre demissões e contratações ficando negativo em 2,8 mil trabalhadores. Com o resultado, o número de empregados na construção civil no estado ao final de agosto somava 864,7 mil pessoas com carteira assinada. Das 10 regiões pesquisadas, sete (capital, Santo André, Campinas, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba e Bauru) apresentaram queda no período.
Entre janeiro e agosto, o indicador registrou alta de 0,32%, com 2,8 mil contratações. Na comparação com agosto de 2013, quando o estado registrava 876,3 mil trabalhadores, o levantamento apresentou queda de 1,32%.
G1