Na avaliação de economistas da Serasa Experian, como agosto teve dois úteis a menos que julho (21 contra 23), caíram os registros de inadimplência dos protestos e cheques sem fundos, impactando o resultado final da variação mensal. No entanto, a alta anual de 17,2% da inadimplência reflete o cenário adverso que afeta a capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores: inflação mais alta, juros elevados e enfraquecimento do mercado de trabalho.
As dívidas com bancos, títulos protestados e cheques sem fundos puxaram a queda do índice, com variações negativas de 0,8%, 18,8% e 12,7%, respectivamente. Já a inadimplência não bancária teve alta de 2,9%, quase compensando as quedas dos outros três primeiros componentes.
O valor médio da inadimplência com os bancos apresentou queda de 6,0% de janeiro a agosto de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 13,0%, 5,0% e 3,3%, respectivamente, nos oito primeiros meses do ano.
G1