Principal flagelo da economia espanhola, o desemprego, que havia alcançado seu recorde histórico (26,94%) no primeiro trimestre de 2013, parece iniciar sua queda em um país que também retoma o caminho do crescimento após duas recessões em cinco anos.No primeiro trimestre, o PIB espanhol cresceu 0,4%, o dobro da média da zona do euro, e seu ritmo deve se acelerar no segundo trimestre, no qual o Banco da Espanha, cujas previsões são geralmente confirmadas pelos números oficiais, espera um crescimento de 0,5%.
Mas a taxa de desemprego espanhola continua sendo uma das mais elevadas do mundo industrializado, com uma situação especialmente dramática entre os menores de 25 anos (53,1% dos desempregados). Além disso, o país ainda conta com 1,8 milhão de lares nos quais todos os membros ativos estão desempregados.
Este número trimestral, publicado pelo INE e tomado como referência, leva em conta as pessoas que buscam ativamente um emprego.O ministério do Emprego publica, por sua vez, um número mensal que contabiliza as pessoas inscritas como desempregadas nas listas do serviço público de emprego. Este número chegava a 4,45 milhões de pessoas no fim de junho.
G1